quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Os melhores sketches dos Monty Python



De maneiras que não escrevo nada de jeito aqui no blog desde mil nove e troca o passo (o que eu gosto destas duas expressões, em primeiro as pessoas que em vez de dizerem mil novecentos e trinta, ou mil oitocentos e trinta, dizem, mil nove e trinta, e mil oito e trinta. Em segundo, a tão afamada expressão troca o passo, que é por si só genial!).

Tenho desta maneira de actualizar algumas coisas que vi durante este tempo. Mas como não tenho muito tempo, vai uma de cada vez, assim sempre se vai colocando algumas coisa aqui no blog de vez em quando, o que para as duas pessoas que são os leitores assíduos do Por Tudo Ou Por Nada (PTOPN) lhe vais arreliar, porque têm estado descansados sem ler baboseiras (como os nativos do nosso país irmão gostam de dizer. O que eu gosto da expressão “país irmão”…)

Em primeiro lugar gostava de falar sobre uma peça de teatro que fui ver com o meu amigo PatriQ e as respectivas senhoras ainda antes da viagem a Londres que já tive o prazer de relatar. A peça dá pelo nome “Os melhores sketches dos Monty Python” e está em actuação no estrangeiro já não sei desde quando. Foi traduzida para português pelo Nuno Markl, e na minha opinião a tradução está bastante bem conseguida, com excepção de uma ou outra situação, que eu também não saberia resolver.

Quem faz de Monty Python são os seguintes ilustres: António Feio, Bruno Nogueira, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Miguel Guilherme, apesar de estarem todos num grande nível, o Jorge Mourato e o José Pedro Gomes destacam-se bastante pela positiva.

Os melhores sketches dos Monty Python estão em exibição no Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa de terça a sábado, às 22h e domingos às 17h.

Na minha opinião, a estrutura está bem montada, havendo alguns altos e baixos no nível das gargalhadas. Começa em grande, depois decresce um bocado até sensivelmente a meio, sendo que depois começa a recuperação duma maneira incrível, acabando em grande, sempre a subir o nível das gargalhadas.

Apesar de ser um bocado estranho ter actores portugueses a fazerem-se passar pelos grandes Monty Python, a coisa correu talvez melhor do que eu estava à espera. Com algumas adaptações a Portugal, as piadas estão lá, são boas, e na minha opinião vale muito a pena ir lá ver.

Mas claro que não pode correr tudo bem quando eu estou presente. O que se passa é que quando chegámos aos nossos lugares, depois de ter comido qualquer coisa no bar do Casino, estes estavam ocupados… Tinha que ser. Eu tinha reservado os bilhetes na ticketline, e fui buscá-los à Worten do Cascaisshopping. As pessoas que estavam sentadas nos nossos lugares tinham comprado no Casino. BRONCA! Lá chamámos a senhora que anda a distribuir as pessoas pelos lugares que quando começou a verificar os bilhetes ficou um bocado… assustada. O que vale é que na fila atrás da nossa estavam 4 lugares vagos. Coincidência ou não, foi o que nos valeu, lá nos conseguimos sentar e assistir a tudo do princípio ao fim. Quase nos mesmos lugares que tinha comprado. O que não é mau de todo.

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