terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

As coisas onde eu me meto...

Na sequencia da minha carta para a TAP e para os jornais, eis se não quando me telefonaram para saber se eu estava disposto a ser entrevistado. Para onde? Para o Correio da Manhã pois está claro. E no dia 26 de Dezembro, lá saiu a minha notícia no jornal. O que vale é que como saiu no dia a seguir ao Natal, ninguém saiu à rua para comprar o jornal, muito menos o Correio da Manhã. Mas eu comprei, e queria ter posto aqui, mas com a viagem à Índia, nunca mais me lembrei, até que ontem lá encontrei o jornal por acaso. E vai daí, aqui está a notícia.
Quer dizer, ninguém comprou, é capaz de ser abuso de linguagem, porque as voltas que tive de dar para conseguir comprar este jornal, foram mais que muitas, estava esgotado em todo o lado. Só depois é que a jornalista me disse que este é o jornal mais lido em Portugal, mais do que a Bola, o Record ou o Jogo.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Eu bem dizia...

Toshiba anuncia fim de HD-DVD

A Toshiba anunciou o fim do formato HD-DVD, ao confirmar que vai deixar de fabricar os leitores e gravadores deste formato para filmes de alta definição. Com este anúncio, o Blu-ray deverá assumir em definitivo a liderança do sector.
( 11:32 / 19 de Fevereiro 08 )
A Toshiba confirmou, na terça-feira, o abandono do formato HD-DVD, o que significa que o formato Blu-ray deverá prevalecer como o formato standard para filmes em alta definição.Em comunicado, a Toshiba anunciou que iria deixar de «desenvolver, fabricar e vender leitores e gravadores HD-DVD», uma decisão que justificou pelo facto de terem existido «grandes mudanças no mercado».«Avaliámos o mercado tendo em conta o impacto da continuação da denominada 'guerra dos formatos da nova geração' e concluímos que seria melhor ajudar o mercado a desenvolver-se», afirmou o presidente da Toshiba, num comunicado.Atsutoshi Nishida explicou que, embora esta decisão entristeça a sua empresa e os consumidores, a Toshiba mostrou que está «decidida a utilizar o seu talento, tecnologia e propriedade intelectual para fazer da convergência numérica uma realidade».Esta decisão da Toshiba surge dias depois da Warner Bros ter decidido apoiar o formato Blu-ray, desenvolvido pela Sony e que já era apoiado por outros gigantes do cinema como a 20th Century Fox e a Walt Disney.A guerra entre o HD-DVD e o Blu-ray tinha similaridades como o conflito de formatos entre o VHS e o Beta, que surgiu no princípio dos anos 80 quando surgiram os primeiros gravadores de vídeo.Nessa altura, o triunfo acabou por sorrir ao VHS, desenvolvido inicialmente pela JVC, tendo o sistema Beta, que foi desenvolvido pela Sony, caído praticamente em desuso.

In www.tsf.pt

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

De maneiras que estou na Índia… (parte VI)

...mais precisamente… bom, desta vez menti, não estou na Índia. Saí, fui passar o fim-de-semana a aqui ao lado a Kuala-Lumpur na Malásia. Aqui ao lado é como quem diz… Ainda são 5 horas de voo… é mais ou menos a mesma coisa que estar em Lisboa e ir passar o fim-de-semana a Moscovo. Eu sei, é de loucos, mas não acredito que tenha muitas mais oportunidades de visitar este lado do globo, e como os voos aqui não são nada caros, decidimos aproveitar.

Fomos na Air Malásia, a companhia de bandeira da Malásia, e fomos muito bem servidos. Em económica, mas com ecrãs individuais onde se podia escolher o filme, fazer pause, rewind, e forward, excelente. A escolha é que não era grande coisa. Para lá não vi filme nenhum porque fizemos o voo de noite e não iríamos ter tempo para domir quando chegássemos, saímos à 0.30 e, por causa da diferença horária, chegámos a Kuala-Lumpur eram 8 de manhã. Para cá vi uns filmes pouco interessantes, um que já nem me lembro o nome, mas que é o típico filme de teenagers americano, o outro era com o Jude Law e o Maichel Cane, chamado Sleuth. Este útlimo é engraçado, mas um bocado parado, o filme passa-se todo numa casa, e o Jude Law faz de cabeleireiro que “sacou” a mulher do Maichel Cane. Depois é toda uma série de voltas e reviravoltas com jogos de manipulação de mentes. Nota 6 em 10.



Como já referi, chegámos às 8 da manhã, fomos por as coisas ao hotel e fomos passear pelo centro da cidade. Kuala-Lumpur é uma cidade feita para turistas. Tudo aquilo é feito para vender. Desde o preço baixo dos hotéis de cinco estrelas. Passando pela maior concentração de centros comerciais que alguma vez vi numa cidade. É impressionante. Existem zonas na cidade onde TODOS os edifícios são centros comerciais. Existem centros comerciais enormes dedicados exclusivamente a gadgets. E aqui meus amigos, está a minha grande desilusão da viagem. Os preços dos gadgets eram quase os mesmos que em Portugal, a diferença média rondava os 20 € nos produtos mais caros tipo iTouch e lentes para máquinas fotografias. Ora não tendo a mesma garantia que cá, acho que não se justificava. E lá adiei eu mais uma vez a minha compra dum iPod… Não comprei absolutamente nada nestas lojas.



Outro dos grandes marcos turísticos desta cidade, é o preço da comida. Fomos almoçar a um restaurante que nos tinha sido recomendado chamado YiQi. Quando lá chegámos aquilo parecia um bar do farwest fechado. Tudo aberto, entrava-se à vontade, não tinha portas era tipo um bar de rua, mas ninguém à vista. Desistimos e fomos procurar outro qualquer, quando estávamos a voltar para trás, decidimos ir pelo outro lado, e eis se não quando encontramos o verdadeiro YiQi. Nós tínhamos estado no bar que só está aberto de noite. O almoço foi fenomenal, ficámos numa salinha só para nós, e mandámos vir vários pratos, quase sem ideia nenhuma do que estávamos a pedir.



Os alimentos eram cozinhados pelas empregadas na nossa mesa. Era tudo cozido numa panela de água que estava a ser aquecida em cima da mesa, e havia vários pratos. Claro está que uns eram melhores do que outros. Eu não gostei especialmente do To-fu. Tem uma consistência manhosa, e eu uma vez tinha visto como é que aquilo se faz, na televisão, e amiguinhos, não recomendo a ninguém. Mas de resto, excelente, acompanhado com uma coca-cola cheia de gelo (eu sei que o gelo foi um risco, mas estava tanto calor lá fora e nós estávamos farto de andar, que soube-me muito, muito bem.).

Na altura de pedir a conta, confesso que estava preocupado, mas pensava, é uma vez, e tenho andado a comer tão mal na Índia, não me vou preocupar com isto. Mas quando veio, a conta era a módica quantia de 7 € por pessoa. Espetáculo.

De tarde continuámos a visitar a cidade, e a “fazer compras” que era mais a ver montras do que outra coisa.

À noite fomos jantar a um dos restaurantes rotativos mais altos do mundo, com vista claro está, para as famosas Torres Petronas.

Aqui está a foto do restaurante Kuala-Tower:


Aqui estão as fotos das Torres Petronas, de dia e de noite:






O jantar foi caro e não foi nada de especial. Era buffet, e como a maioria dos buffets, tinham muitas coisas e nada de especial. Também é verdade que estávamos mortos, tínhamos dormido pouco ou nada, e estivemos a andar o dia todo. Por isso fomos para o Crown Pricess Hotel, de cinco estrelas e muito bom e muito barato.

No dia seguinte fomos ver as Torres Petronas de perto, e são realmente espectaculares. Mesmo muito loucas. Fomos almoçar a um Japonês e comemos que nem uns alarves. Comemos mesmo muito, e bem, mesmo bom. Se fosse em Lisboa teria pago mais de 50€, como era em Kuala-Lumpur pagámos mais uma vez 7€. Excelente.

Da parte da tarde eles quiseram ir fazer um site-seeing, mas eu não tive paciência, estava farto de templos indus, por isso decidi ir vaguear por mais centros comerciais. Encontrei um, onde a se a ASAE entrasse era um ver se te avias. Tudo material de contrafacção. Relógios, canetas, tudo. Barate, barate. Comprei uma ou outra coisa para oferecer e pouco mais. Espectáculo, eu ali a deambular sozinho numa terra que não fala a minha língua. Foi giro. No fim tive de regatear com um taxista para me levar às Torres, que era o ponto de encontro, para subirmos à ponte. Paguei 2 €, o tipo estava a pedir 3€. Adoro regatear.

Acabámos a visita com a subida às torres que é “de grátix” e que é um bocado desilusão porque não se sobe até ao fim, ficamo-nos pela ponte.

Foi uma viagem sem grandes aventuras, é um facto, mas a relembrar!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Um belo discurso



Um obrigado ao meu cunhado por me ter mostrado este vídeo

PS - Eu sei que ainda estou em falta com a conclusão da viagem à Índia. Não está esquecida...