quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Litros de Leite

Eu sei que aqui o estaminé tem andado muito parado, mas não tem sido fácil gerir a quantidade de trabalho que me está a chegar às mãos e ao mesmo tempo conseguir dizer disparates suficientes para manter qualquer tipo pouco senil, ainda pior.

Hoje de manhã, durante o meu rápido pequeno-almoço pensei numa coisa. Eu sei que não é muito normal eu conseguir pensar, muito menos pelas 7.30 da manhã, mas o que é facto é que consegui ginasticar a mioleira e ter uma ideia de génio que até agora, pelo menos em Portugal, ainda não houve um iluminado que a tivesse.

O que eu comecei a reparar é que a partir de certa altura, o meu rápido pequeno-almoço deixou de ser assim tão rápido. Curiosamente, isto ocorreu ao mesmo tempo que o meu filho mais novo deixou de beber leite “entalado” e passou a beber leite de pacote. E meus amigos, se uma criança quando acorda bebe muito leite, duas crianças ainda bebem mais… é mais ou menos como a história dos elefantes. Conclusão, o que é que estava a tornar o pequeno-almoço demorar mais tempo? Simples, é que com a quantidade de leite que se passou a beber lá em casa, eu todos os dias tinha que acabar com o restinho (3 ou 4 gotas ridículas que ficavam dentro do pacote) como também ir à procura da tesoura, ir buscar o novo pacote de leite, (se ainda estivesse dentro da palete tenho de tirar o plástico que envolve a palete), para só depois abrir o pacote, entornar um bocado de leite que se saltou quando se abriu, limpar o que se sujou, para finalmente conseguir beber o tão ansioso leite!

O que nos trás à minha ideia. Mas porque raio é que os pacotes de leite só têm um litro? Porque é que não podem ter capacidade de 2 Litros, ou mesmo mais? Se assim fosse, teria de gastar menos tempo a fazer aberturas e limpezas de bancada. Ao menos reduzia para metade o tempo gasto com isto. E não precisava de ser em pacotes tetrapack, podia ser em pacotes de plástico, é me indiferente. Eu queria era perder menos tempo todas as manhãs. Bom foi mais um dos meus devaneios marados. Mas apeteceu-me!

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