... o dia do faz de conta. O dia que apetece fazer tudo, mas não apetece fazer nada. O dia de bezerrar. O dia de comer pão com manteiga, encostado ao sofá, a fazer zapping na televisão. O dia de deitar cedo as crianças (mais um...) e ficar a ver as horas a passar. O dia de começar a ter remorsos das coisas que não fizemos na sexta no escritório, e que têm de estar prontas na segunda logo pela manhã. O dia de fazer scones. O dia de dormir mais do que os restantes dia da semana, para começar a semana em grande! Ou será acabar a semana em grande? O dia de vestir qualquer coisa cómoda e passar o dia despenteado. O dia do talvez! O dia dos dias! O dia de ter remorsos de não ter ido à missa. O dia de pensar que se tem de falar ao amigo que está em Londres, mas que depois começa alguma coisa na tv sem interesse realmente nenhum e nós adiamos mais 5 minutos o telefonema, até que é meia noite, e dizemos que fica para amanhã, quando realmente apetece-nos telefonar, mas estamos demasiado confortáveis para levantarmo-nos e irmos buscar o telefone. O dia (mais um) de ver séries desalmadamente até que algum adormeça, geralmente não sou eu... O dia!
ps - O meu muito obrigado ao Londrino, pelas constantes chamadas de atenção a ligeiras incorrecções no texto.
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